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Disputa Política e Apoio Civil ao Golpe de 1964

RESUMO ARTIGO

O presente trabalho insere-se como uma contribuição para o debate acerca do apoio civil ao Golpe de 1964, tendo em vista a relevância do tema para a sociedade brasileira e a escassez de trabalhos que apontem como se manifestou esse apoio.

O presente trabalho insere-se como uma contribuição para o debate acerca do apoio civil ao Golpe de 1964, tendo em vista a relevância do tema para a sociedade brasileira e a escassez de trabalhos que apontem como se manifestou esse apoio. Buscamos trabalhar tendo como fonte a Câmara Municipal de Santa Maria. Tentamos analisar como os vereadores da legislatura eleita em 1963 se portaram em relação às questões que surgiram a partir dos primeiros momentos do Golpe e da Ditadura. A metodologia empregada foi a Análise de Conteúdo e foram utilizadas perspectivas teóricas pensadas através da aproximação entre a História Política e a História Cultural. Os conceitos de Cultura Política e Imaginário foram base para a pesquisa. A partir dessas perspectivas, conseguimos mapear as Culturas Políticas da cidade, bem como entender a disputa entre imaginários na Câmara e como se estabeleceu o apoio ao Golpe. Chegamos à conclusão de que, no final da década de 1950, o bloco conservador se fortaleceu em Santa Maria, formando assim a maioria na Câmara em 1963. Esse bloco apoiou e tentou legitimar o Golpe através de um imaginário golpista e anticomunista em contraposição ao imaginário nacional-desenvolvimentista representado pelos vereadores do PTB.

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Autor Guilherme Catto